Paulo Pavesi, pai do menino Paulo Veronesi Pavesi, morto em Minas, criticou o fato de o médico Álvaro Ianhez não ter se sentado no banco dos réus, mesmo sendo condenado
247 – Paulo Pavesi, pai do menino Paulo Veronesi Pavesi, morto em abril de 2000, em Poços de Caldas (MG), criticou o fato do médico Álvaro Ianhez ter sido julgado por videoconferência e não ter se sentado no banco dos réus. O profissional da área da saúde foi condenado a 21 anos e 8 meses de prisão pela morte e retirada ilegal de órgãos da criança. Os relatos do pai foram publicados pelo portal G1.
“O tribunal sabia que os habeas corpus foram negados e ele sairia preso do tribunal, então por isso, fizeram o acordo para ele ficar em casa. Porque se ele vai, sai o mandado para ele ser recolhido. Ele vai fugir e esperar habeas corpus para dar liberdade para ele responder com recursos de mais 15, 20 anos, em casa”, afirmou o pai do menino.
Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Paulo Pavesi disse que passou mal antes do julgamento e pensou em não participar. Ele foi para um hotel, de onde deu seu testemunho em Milão, na Itália. Pavesi vive asilado na Europa após denunciar médicos e autoridades por acobertamento pela morte do filho.
“Não foi fácil, foi muito cansativo, eu passei muito mal durante o dia, ansiedade, estresse, eu passei muito mal, eu pensei em não ir para o julgamento para fazer o testemunho e pensei em até ir para o hospital, mas aí eu consegui me acalmar”, contou.
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“O réu Álvaro Ianhez, o assassino do meu filho, o réu confesso, não está participando do julgamento, está em casa, em outro estado, não está em Belo Horizonte, é a primeira vez que vejo um réu participar de um julgamento do sofá da casa dele, é um absurdo, ele não tem nenhuma defesa, não tem absolutamente nada que desminta as denúncias que fiz até hoje”, complementou.
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