O suposto defeito foi apontado pela defesa em resposta ao STF, mas em entrevista, o advogado de Daniel Silveira disse que indulto de Bolsonaro o livrava do equipamento também
247 – A defesa do deputado bolsonarista Daniel Silveira Daniel Silveira (PTB-RJ) enviou uma explicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fato de o parlamentar não estar usando tornozeleira eletrônica, descumprindo ordem da Corte. Segundo os advogados, o equipamento apresentou defeitos.
“No tocante à tornozeleira eletrônica, este advogado, por três vezes requereu a sua substituição, por suspeitas de adulteração e uso inadequado de informação de defeito no equipamento, especialmente bateria”, escreveu a defesa para o STF.
No entanto, Paulo Faria, advogado de Silveira, disse em entrevista ao programa ‘Direto ao Ponto’, na Jovem Pan, no dia 25, que o parlamentar não usava mais o equipamento, após o indulto concedido por Jair Bolsonaro porque ele era “um homem livre”.
O próprio Silveira,quando apareceu sem a tornozeleira no Congresso, afirmou que, no entendimento dele, “nem era” para estar usando o equipamento.
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Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ataques antidemocráticos a ministros, ao tribunal e à democracia. Apesar do indulto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, entende que o perdão não se aplica às medidas restritivas, como uso de tornozeleira.
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